OPINIÃO
TEXTO DE LEAL MUNDUNDE
TEXTO DE LEAL MUNDUNDE
Malanje foi uma das minhas últimas paragens, este ano: primeiro em Junho e mais recentemente em Agosto.
Durante este período, mais um assunto chamou-me atenção: VÁRIOS DOENTES MENTAIS DEAMBULANDO NAS RUAS DA CIDADE DE MALANJE. São tantos que até fiquei boquiaberto, com que observei. Em outras localidades fora desta cidade por onde passei, observei alguns, mas como na cidade da terra da Palanca Negra, não.
Durante este período, mais um assunto chamou-me atenção: VÁRIOS DOENTES MENTAIS DEAMBULANDO NAS RUAS DA CIDADE DE MALANJE. São tantos que até fiquei boquiaberto, com que observei. Em outras localidades fora desta cidade por onde passei, observei alguns, mas como na cidade da terra da Palanca Negra, não.
Segundo estudos feitos no período de 2016 a 2018, por uma equipa de psicólogos contabilizaram MAIS DE 600 PESSOAS DEMENTES na província. Hum, agora posso arriscar que o número aumentou, que até “dá medo”. É um perigo autêntico, vê-los nas ruas, colocando em perigo a sua vida como de outros cidadãos.
O consumo excessivo de drogas, o Abuso de bebidas alcoólicas, Hipertensão, Depressão, Tabagismo, stress são alguns dos factores apontados como estando na base da existência de vários doentes mentais , mas a quem ainda traz átona as praticas “FEITICISTAS”. Sim é mesmo isto: praticas “feiticistas”co mo sendo outro factor que contribui neste processo, pois segundo algumas pessoas, muitos jovens recorrem supostamente nestes rituais para alcançarem seus objectivos urgentemente. Acreditando ou não, cabe a cada um, mas esta é a realidade que distintos populares narram. A crença ou não, é individual!
Recordo-me que quando este ano, o Presidente da República esteve em Malanje, o quadro mudou em tão pouco tempo, pois todos os doentes mentais, chamados na linguagem comum de MALUCOS, foram recolhidos e colocados em partes que muitos desconhecem. Agora, questiono-me: era somente para dar show? Pois depois do chefe do executivo ter deixado aquelas terras, a situação voltou: VÁRIOS DOENTES MENTAIS DEAMBULANDO NAS RUAS DE MALANJE. É para se dizer, que quando se tem vontade, os nossos governantes trabalham.
Recordo-me que em Julho último, a província ganhou o primeiro centro de atenção a doentes mentais, com 15 técnicos entre os quais três psicólogos clínicos, psiquiatras outros técnicos especializados. Espero que com este centro, o quadro possa mudar quando lá regressar, mas arrisco a dizer, que devem ser construídas mais instituições vocacionadas acolher cidadãos que passam por situações do género.
Recordo-me que quando este ano, o Presidente da República esteve em Malanje, o quadro mudou em tão pouco tempo, pois todos os doentes mentais, chamados na linguagem comum de MALUCOS, foram recolhidos e colocados em partes que muitos desconhecem. Agora, questiono-me: era somente para dar show? Pois depois do chefe do executivo ter deixado aquelas terras, a situação voltou: VÁRIOS DOENTES MENTAIS DEAMBULANDO NAS RUAS DE MALANJE. É para se dizer, que quando se tem vontade, os nossos governantes trabalham.
Recordo-me que em Julho último, a província ganhou o primeiro centro de atenção a doentes mentais, com 15 técnicos entre os quais três psicólogos clínicos, psiquiatras outros técnicos especializados.
Em suma, este é um problema que deve engajar a todos, para que haja redução: as famílias devem manter um maior controlo dos doentes, pois muitos preferem soltá-los a “ sua sorte”, correndo risco e colocando em perigo outros cidadãos que circulam pelas ruas e sobretudo os mais novos. O estado deve criar políticas que visem a mudança deste quadro nefasto que a mancha que cada vez mais esta localidade, constituindo equipa multidisciplina
Devemos reduzir sim, o consumo exagerado de drogas e álcool, pena é que a promoção destas substâncias é frequente no país. Alhais, já observei a realização de feiras da cerveja em varias localidades do país, aprovadas pelas autoridades locais: triste!A prevenção deste mal é o maior remédio, por isso, vamos trabalhar unidos para resolvermos tais situações. Em Malanje ficarei feliz quando lá voltar e encontrar as ruas reduzidas de doentes mentais: se o governo local não tem políticas para o efeito, que chamem o governo central para dar solução.
Este é o meu parecer relativamente ao que se passa nesta província do país.
Auguro o melhor a minha pátria…
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