Por: Msc. Stock Kitang
1.1. História
Apesar da Tecni-filosofia ter o seu ápice em 2019, ela é um produto do avançar do crono, mas um crono cuja cronometragem começou essencialmente no ano 2010 em Luanda, por Ubaldo Stock Silva e desenvolvido ao longo dos anos subsequêntes. Assim em jeito de ensaio da implementariedade dos métodos filosóficos, desencadeou-se no mesmo ano uma pesquisa em torno dos hipermercados Kero, que como resultado do D.I exarou-se não exactamente um PIS, mas um projecto propriamente dito denominado Kero Vip. O projecto em causa tinha como finalidade reduzir, ou seja, mitigar certos problemas identificados no sector de atendimentos e vendas. Embora não sendo implementado, pensou-se ser deveras importante para aquela rede comercial.
De igual modo no ano seguinte, exarou um projecto televisivo denominado "Estreia" com rubricas como: AngoArtes (Angola e Artes) e AngoLetras (Angola e Letras). Pois, o mesmo envolvia também a música e o cinema, que perfaziam os temas anfitriões do programa. Que de igual modo não se viu implementado por falta de hospedagem, embora tivesse aprovação de elevados profissionais do panorama televisivo nacional. Trata-se de projectos todos eles exarados num panorama profissionalmente filosófico. Desde a intervenção diagnóstica, a consciência reflexiva e a razão aplicada.
Assim, no ano 2013 a Tecni-filosofia, actuou pela primeira vez na assessoria para associação, tendo como principal objecto de atuação, a AAPMEA- Associação de Apoio a Pequenas e Médias Empresas de Angola. Atuando nas análises de políticas da Associação, nas análises de argumentos para tomada de decisões do presidente da associação e na criação de políticas estratégicas.
Assim sendo, em 2014 atuou na GAM- Grupo de António Monteiro, como Consultora e Assessora do Presidente do Conselho Administrativo, na pesquisa e criação de plano estratégico filosófico (dado o uso das técnicas filosóficas) empresarial; na análise das políticas administrativas e de projectos de investimento.
Em 2015 ainda é convidada assessorar a presidência da GMI- Comercial. Uma instituição parceira com um grupo de empresários chineses.
Já em 2016, integra na TecniEmpreGA-Grupo de Empresas Técnicas de Angola. Como um projeto e começa-se a estrutura-la como empresa, integrando áreas especificamente para Consultoria Filosófica (COF); Criação de Projetos de Investimento; Ideologia Projectista (IP); Assessoria na Abertura de Empresa; e Planeamento Estratégico Filosófico Empresarial (PEFE).
No ano 2017, consolida-se o processo de legalização da TECNIEMPREGA, iniciado no final de 2016. Integrando nele pessoas como Ubaldo Stock Silva, Pablo do Rosário (em memória), Xavier Maiangulo e Andressa Dias.
Em 2018 trabalha-se na restruturação do escritório da TECNIEMPREGA, que contou com a responsabilização da arquiteta Elisa Noque, do eng.º Alberto Zamba e de Ubaldo Stock Silva, de formas a dá-lo uma imagem digna de um primeiro consultório filosófico propriamente dito, concebido tipicamente pela e para a Tecni-Filosofia.
O que levou a TecniEmpreGA, a cessar temporariamente as outras actividades e direcionar-se simplesmente às actividades filosóficas.
Foram convidadas aqui em primeira instância a se juntar, os filósofos José António Ernesto para consultor e analista de redação, e Rosa Campos Dande. Em 2019, deu-se por concluída a restruturação e integra no panorama de actividades da TϕE a DEPESCRIPD, substituindo a área de Análise e Criação de Projetos. Nesta altura, apresenta-se o projeto TϕE ao Professor Doutor Feliciano Moreira Bastos, um dos precursores da Faculdade de Letras e principal autor a integração do curso de filosofia na UAN-Universidade Agostinho Neto e até o momento da apresentação o chefe do departamento do mestrado em Filosofia e Presidente da SAFI- Sociedade Angolana de Filosofia. Que elogiou grandemente o projecto. Nesta mesma fase solicita-se o professor Pedro Neto Rescova Joaquim, para orientador do projecto. Aceitando, deu-se entrada para o registo do mesmo no Ministério da Cultura, que por sinal, se obteve a resposta no mesmo ano, isto é, três semanas após ter sido dada a entrada (18.07.2019. Nº 2.669/ SENADIAC / 019).
Foi lançado pela primeira ao público restrito, imprensa, amigos, académicos e familiares. A 2ª parte da Tecni-filosofia denominada Ideologia Projectista no dia 27 de Julho 2019. Que foi moderada apresentado por João Tchikuale Toloco, apresentado por Ubaldo Stock Silva e consolidada pelo Orientador Pedro Neto Rescova Joaquim. Teve a cobertura da Rádio Ecclésia Angola. Contou com o apoio de António Monteiro (politólogo); Henriques Pinho Lukombo (Engenheiro); António Nkoko Estevão (Engenheiro); Rosa Campos Dande (Filósofa e Empreendedora), Leandra Maria (Empreendedora); Maria Teixeira Baptista (Jornalista); João Domingos Manuel da Silva (Jornalista Independente); Abílio Viante Capecala; Elisa Noque da Silva (Arquiteta); Francisco João Ngunza (Assistente Social). Foram ainda convidados para o evento o Dr. Paciência Simão Manguide (Jusfilósofo), Dr. Cláudio Antunes (Filósofo FL) e mais individualidades...
Ainda no ano 2019 foram convidados à integrar no corpo directivo provisório: o Dr. Paciência Simão Manguíde; a Dr. Rosa Campos Dande; o Dr. Claudio Antunes Vieira; Mateus Garcia; e António José Ernesto.
A apresentação oficial da primeira parte do projecto deu-se em simultâneo com o lançamento ou abertura oficial do primeiro consultório e escritório angolano da Tecni-filosofia.
Assim foi feita a primeira reunião extraordinária de agendamento de actividades do escritório, apenas no dia 3 de outubro de 2020, com uma presencial de 80% dos membros que perfazem o corpo directivo provisório.
Embora já houvesse muitas actividades antes, foi desde o dia da sua abertura oficial que ficou marcando como sendo o dia da Tecni-filosofia Empresarial. Neste caso tratando-se dos 27 de Julho de 2019.
Portanto, embora exista até 2020 funcionalmente há 10 anos, apenas se afirma existir no ponto de vista legal unicamente por um ano.
1.2. Origem
Certamente, grande parte dos problemas que circulam na nossa sociedade justifica a causa da Tecni-filosofia. Identificar falha no nosso seio, de nada nos serviria se depois de fazê-lo, ainda assim nos víssemos de mãos atadas à mitiga-las. As ciências particulares afinal de contas por si só não resolvem todos os problemas. Mas de que problemas se trata? Como trata-los? E o mais importante, porquê trata-los?
1.2.1. Causa da Causa
O contexto actual da economia africana, em geral e angolana em particular apresenta-se de forma ondulosa ou oscilante: ora cresce, volte e meia decresce. A ganância tomou o lugar do humanismo, o poder político e da força física tomaram o lugar da razão. O humanismo é um obstáculo para o governo da minoria, pois, ele activa o comunismo, instiga a ética na política e atiça a solidariedade que implica o sentimentalismo e o sentimentalismo é para os fracos; a razão é traiçoeira quando relevada leva-nos à verdade e a verdade é inimiga da força física e mais...
A falta de humanismo, a simulação do uso da razão são as mais mortíferas armas. O homem rouba a vara do cego pedinte, a cadeira do paraplégico. Aos rios foram postos códigos às terras agrícolas portas, nenhuma acção pode ser tomada, porque dos rios, poucos têm acesso e das terras somente alguns conhecem a chave. Por muito tempo as pessoas deixaram-se esquecer do existir de uma chave mestra “a mãe filosofia”, esqueceram-se das questões e acomodaram-se no consumo do que a vista os oferecia daí a necessidade de buscá-la e trazê-la aqui, para que com o seu toque de mestria ligue a luz e faça com que cada um possa enxergar e encontrar uma forma de acessar aos rios e alcançar as terras. Simplesmente a partir de
3P: o P de pensar, o P de pensar bem e o P de pensar melhor. No qual:
a) o primeiro pensar, encontramos a causa superficial com o “porquê”, precedido das ferramentas de identidade (o quê e quem);
b) o segundo, pensar bem, traduz-se num pensamento mais crítico, trazendo consigo a causa radical “como”, pós-cedido do advérbio de tempo (quando);
c) O terceiro, pensar melhor, que é caracterizado como sendo o da tentativa de busca de uma solução, ou, de uma resposta aos problemas ou questionamento, “o que fazer? ”. O que estimulou o nascimento da Tecni-Filosofia Empresarial de Angola.
1.3. Porquê o Termo “Tecni-Filosofia”?
Tecni-Filosofia é um resultado da acoplação entre as palavras Filosofia e Técnica. A formação desta única palavra Tecni-Filosofia, foi feita desde o momento que a razão ditou-nos a consciência a possibilidade de se relevar e de se absorver da filosofia técnicas e métodos que possam servir de suporte na busca de soluções de todos os problemas sociais, sejam eles abrangentes a quaisquer áreas.
O termo surge pela primeira vez em 2011 por Ubaldo Stock Silva, após aprovação e os elogios do projecto “Estreia” que apesar de não ter sido implementado na grelha televisiva por falta de patrocínio, a sua aprovação foi concomitantemente uma aprovação das técnicas filosóficas usadas na elaboração do projeto.
Daí é que se pensou que para muito mais coisas serviriam as técnicas e os métodos filosóficos fora de um âmbito puramente filosófico e as contratações posteriores concretizaram as mesmas expectativas.
SAIBA MAIS SOBRE A TECI-FILOSOFIA EMPRESARIAL
O que é a Tecni-Filosofia Empresarial? R:https://mundundeonline-angola.blogspot.com/2021/06/o-que-e-tecni-filosofia.html?m=1
Criação de Projectos para desenvolvimento social nas prioridades da Tecni-Filosofia Empresarial de Angola…
CONTINUE A LEITURA NESTE LINK https://mundundeonline-angola.blogspot.com/2021/06/criacao-de-projectos-para.html?m=1
Tecni-Filosofia Empresarial de Angola ajuda cidadãos a serem “grandes” investidores
CONTINUE A LEITURA NESTE LINK https://mundundeonline-angola.blogspot.com/2019/11/tecni-filosofia-empresarial-de-angola.html?m=1
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