Por: Leal Mundunde
Li atentamente a informação publicada pelo Novo Jornal, de que em algumas escolas públicas do ensino médio, uma vaga chega “a roçar os 400 mil kwanzas”.
“O negócio é lucrativo”
Perante esta realidade, segundo este jornal, o SIC e a PGR desconhecem “essas ocorrências”.
Diante deste cenário antigo e tristonho, para as famílias angolanas, o sonho de vermos nossos filhos, irmãos e amigos, a prosseguirem com os estudos, complica-se cada vez mais, num país onde o salário nem sempre chega “para um saco de arroz”, como cantou um músico angolano.
Lamentavelmente, continuaremos a testemunhar um país com números elevadíssimos de cidadãos fora do sistema de ensino, por não possuírem condições para tal, pois, um grupo de indivíduos decide de noite para dia, fazer negócio nas escolas públicas, retardando desta forma, o sonho de um irmão que almeja dar sequência a sua formação.
Continuar a observar o crescer da corrupção no nosso ensino, é lastimável, pelo que todos devem empenhar-se para resolução do problema, que impede muitos dos nossos companheiros de concretizarem sua meta.
A denuncia e a punir os que estão envolvidos nestas práticas tão antiga é uma das soluções!
A formação é preponderante para o progresso colectivo, por isso, devemos todos trabalharmos para que tenhamos um ensino de qualidade!
Pensar Angola deve ser o foco de todos!
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