Lisboa – O Tribunal Provincial de Luanda bloqueou há poucos dias as contas bancarias da UNITA, o maior partido da oposição em Angola. O argumento invocado é de que foi ativado um processo de há cerca de quatro anos, movido por uma empresa privada que reclama pagamentos de serviços, por este partido, para o projecto da “TV Raiar”.
Fonte: Club-k.net
A direção da UNITA, segundo apurou o Club-k, apercebeu-se do bloqueio bancário, a partir da cidade do Huambo, onde o uma delegação chefiada pelo seu Presidente, Adalberto Costa Júnior, está desde quinta-feira, 05, a trabalhar, no âmbito da II Reunião Ordinária da Comissão Política. Ao tentarem realizar pagamentos para as despesas da delegação, o partido fundado por Jonas Savimbi, viu-se confrontado pela congelamento das suas contas.
No seio dos “maninhos”, o assunto está a ser interpretado com estranheza e com desconfiança de que o inexplicável bloqueio faça parte do pacote da estratégia do regime em fragilizar o partido, impedindo que o maior partido da oposição realize atividades e que tenha dificuldades de realizar no final do mês salários aos funcionários do partido, gerando mais tarde descontentamento.
De lembrar que no passado dia 2 de Outubro, o semanário Novo Jornal denunciou a existência de um plano elaborado pelo MPLA destinado a fragilizar a liderança de Adalberto Costa Júnior a testa da UNITA. Faz parte do plano, a invasão da vida privada do Presidente do “Galo Negro” e a instigação de realização de um novo líder do interesse do MPLA.
Carlos Raimundo Alberto, um oficial da segurança de Estado, que se infiltrou na sociedade civil fazendo-se passar por “jornalista perseguido pelo regime”, foi há poucos meses desmascarado pelo portal “O Decreto” com a publicação dos seus documentos. Alberto é o mais destacado rosto na campanha de desacreditação da UNITA e do seu líder.
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