Por: Portal Mundunde Online Angola
Em pleno dia da Independência Nacional, membros da Sociedade Civil, em Luanda, pretendem manifestar-se para exigir o fim do elevado custo de vida da população e realização de Eleições Autárquicas em 2021.
Dito Dalí, Mwanangola, José Hata, Laura Macedo, Priscila Matelo e Sara Paula, são os promotores da manifestação, que acontece esta quarta-feira, numa altura em que o país comemora 45 anos de Independência.
Segundo os organizadores, a manifestação tem como ponto de partida, no Largo do Cemitério da Santa Ana, "percorrendo a Avenida Deolinda Rodrigues até ao Largo da Independência, no primeiro de Maio, Luanda".
A exoneração do Chefe do Gabinete do Presidente da República, João Lourenço , Edeltrudes Costa, por supostamente estar envolvido em escândalos de corrupção e negócios ilícitos, bem como, exigir a auto-demissão do Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, são algumas das metas dos promotores.
"E nós, os promotores da manifestação do dia 11 de Novembro, temos o poder, com a cooperação da polícia, de impedir e expulsar da nossa manifestação quaisquer pessoas que não estejam alinhadas com o pacifismo, urbanidade, civilidade, respeito pela pessoa do outro e pelas leis justas", de acordo o documento a que tivemos acesso,tornado público recentemente.
Os organizadores da manifestação, referem que há décadas o MPLA caracteriza de arruaceiros, inimigos da paz, vândalos e frustrados todos aqueles que se "manifestam publicamente contra o desrespeito pelos direitos humanos, pela boa governação, contra a corrupção, por uma comunicação social do Estado respeitadora da liberdade de imprensa, do pluralismo, do contraditório, imparcial e não alinhada com o partido no poder, por um Ministério Público e por um Poder Judicial que respeitem o princípio da legalidade e não estejam alinhados e ao serviço do partido no poder, por eleições honestas, livres e justas".
O Portal Mundunde Online Angola, recebeu informações,que a manifestação vai decorrer a nível de distintas províncias do país e do exterior, a pesar de alguns governos providências dizem não autorizar a manifestação.
Há relatos de perseguição por parte de alguns manifestantes no país .
Recordar que uma das organizações que apoia o evento, é a OMUNGA.
"É também uma forma que os cidadãos têm de participar activamente no processo de construção democrática que se pretende no país", segundo esta organização que vai mais longe ao afirmar que o actual contexto do país é assolado por altos índices de desemprego, fome e o elevado custo de vida, o adiamento da esperança de ver resolvidos parte dos problemas com a institucionalização das autarquias, faz com que os cidadãos se revoltem com as políticas de governação do executivo e optem por fazer valer o seu direito e escolham a rua como espaço para fazer ouvir o seu descontentamento e garantir a soberania que reside no povo".
Estas são algumas das razões que levam a OMUNGA apoiar esta iniciativa.
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