Por: Leal Mundunde
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Depois da informação posta a circular que dava conta da morte de dois cidadãos, por parte de agentes da Polícia Nacional, durante os protestos desta quarta-feira, o Comandante da Corporação em Luanda, desmentiu o facto.
Em declarações a imprensa, o Comandante da Polícia Nacional, em Luanda, Eduardo Cerqueira afirmou que não houve mortes na manifestação organizada pela Sociedade Civil, que exigem do governo angolano, melhores condições de vida e realização de Eleições Autárquicas no próximo ano.
Eduardo Cerqueira, refere que o jovem que julgavam ter morrido na zona da Avenida Brasil, está a receber cuidados médicos numa das unidades hospitalares de Luanda. O Chefe da Corporação acresceu que o cidadão não foi baleado a cabeça, mas caiu numa altura em que eram despersados pelos agentes da "farda azul".
Ao longo dos pronunciamentos a imprensa, Eduardo Cerqueira garantiu que a Polícia não usou balas reais nos protestos pela cidadania, que aconteceu na ocasião em que o país festejava 45 anos de Independência Nacional.
Para a polícia, os manifestantes não cumpriram com que está plasmado na lei, no capítulo das manifestações, daí a razão da dispersão dos manifestantes, que os acusou de cometerem desacato.
O Comandante da Polícia, em Luanda, Eduardo Cerqueira afirmou também que os detidos foram soltos posteriormente e os materiais pessoais apreendidos serão entregues aos proprietários.
De acordo as informações que o Portal Mundunde Online Angooa apurou, Nito Alves e Laurinda Gouveia foram espancados ao ponto de perderem os sentidos. O estado de saúde dos dois activistas ainda está por se apurar.
Disparos, granadas, gás lacrimogênio e outros materiais bélicos foram usados por agentes da "força da ordem", para inibinir a acção dos manifestantes que a pesar deste cenário, prosseguiram com as reivindicações, como narraram na ocasião os cidadãos que testemunharam o facto.
As Forças Anti-Distúrbio, Ordem Pública, Cavalaria e Cinotécnia (cães e cavalos), estiveram em prontidão para reprimir a manifestação dos cidadãos que almejavam chegar até ao largo 1º de Maio,em Luanda.
Para além dos protestos na capital do país, a população das províncias do Cuanza Norte, Huambo,Namibe e Benguela também sairam a rua, tendo terminado com detenção e espancamento, segundo dados que o Portal Mundunde Online Angola teve acesso.
Na província do Cuanza Norte por exemplo, 16 jovens que protestavam foram de acordo relatos, detidos por afectivos da Polícia Nacional e abandonados numa fazenda, na localidade de Kizenza, em Malanje, enquanto que cerca de 100 jovens no Huambo estão detidos.
No caso da província da Huíla,relatos mostram que a manifestação foi pacífica sem detenções.
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