OPINIÃO
Por:Josimar Agostinho Onjango PORTAL MUNDUNDE ONLINE ANGOLA
A OMUNGA apresenta-se como uma instituição em prol e defesa dos Direitos Humanos. Ela adveio de uma outra, a OKUTIUKA-APAV de 1998. Em Junho de 2005 foi fundada a OMUNGA, angolana, reconhecida no Diário da República de 27 de Dezembro de 2006, III série, nº 156.
Conforme demonstra o documento intitulado OSISA, disponível no seu correio electrónico, a OMUNGA recebeu financiamentos da Open Society, em 2016, no valor de 85.000 USD. O contrato detalha que o dinheiro deveria ser usado incluindo para fazer lobbying. Fazer lobbying, lobby, lóbi é pressionar, influenciar o poder político com vista a prossecução dos interesses.
No dia 12, em Março, de 2017, a OMUNGA organizou uma actividade, dita formativa, sob o tema Género e Direitos Humanos. A temática foi apresentado por Elsa Sequeira Rodrigues. Essa é docente da Universidade Katyavala Mbwila, de Benguela, em 2018 participou de um Congresso Internacional na Universidade Agostinho Neto, patrocinada pela União Europeia, onde abordou “(Re) Pensar o Currículo: A Necessidade de Inclusão da Perspectiva de Género Nas Políticas Educativas Angolanas”. A chamada professora quer que as escolas de Angola ensinem e promovam Ideologia do Género. Para a Ideologia do Género, o ser homem ou mulher é fruto de uma construção social, a criança é quem decide se quer ser homem ou mulher, cada um decidi qual vai ser o seu género, como eles, dizem e tem que ser legalizado. Muitos de nós estamos distraídos e as coisas estão a acontecer nos bastidores.
A OMUNGA faz parte da OSCs, a tal Organizações da Sociedade Civil. Conforme o Relatório Final da Sustentabilidade da Organização da Sociedade Civil em Angola de 2017 “As OSCs também se dedicaram a lobbying bem-sucedido em 2017. Por exemplo, um grupo de mulheres de Benguela reuniu-se com a Sexta Comissão, o subcomité parlamentar que supervisiona assuntos relacionados à saúde. Ao pedido do grupo, a Sexta Comissão reteve a proposta de lei para criminalizar o aborto, pendente de mais consultas públicas”. Fizeram lobby para a despenalização do aborto. Quem apoia a OSCs é a USAID, uma das principais financiadoras de iniciativas pró-aborto.
A OMUNGA participou na Cimeira da Comissão Africana dos Direitos dos Homens e dos Povos, dd 21 de Outubro à 10 Novembro de 2019, na Gâmbia, com outras (des) organizações, o Onjango Feminista, a ASSOGE, o Mosaiko. Destacam o facto de serem observadores daquela (des) organização da União Africana. Buscam a implantação, em Angola, da Ideologia do Género e colaboram com organismos que apoiam a legalização do assassinato de um ser humano indefeso.
Assim finalizo essa epopeia em busca dos organismos angolanos que têm em comum o facto de apoiarem a legalização do aborto e da união entre pessoas do mesmo sexo e o de possuírem, no geral, os mesmos patrocinadores, USAID, OPEN SOCIETY, PNUD. O objectivo não é atacar por atacar tais instituições, o objectivo é alertar para os males que podem advir de algo que parece bom, no sentido de não apoiarmos organismos que estão na contramão dos valores mais importantes da Humanidade. Todos nós sonhamos com uma Angola nova, mas precisamos estar atentos com os contra-valores que surgem de fora.
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