* Gerson Manuel
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Vivemos numa cidade-capital do país. Luanda, capital dos capitães. Onde perfilam grandes carrões. E inúmeras casas de luxos fechadas sem ninguém.
Onde os maiores pratos só se ouve e nunca se prova.
O custo de vida é enorme.
O desemprego assola os licenciados e tantos outros que precisam do jabaculê.
O Covid-19 veio destapar cubas vazias. E o povão nada tem para comer.
De dia, de noite e em todo momento é jejuar.
A solução é caçar como gato. Se o cão fugiu da caça por causa da fome. Quem somos nós? Meros humanos.
A criminalidade aumenta. A prostituiçâo deu cara por causa dum pão com manteiga à mesa.Os negócios de porta em porta aumentam nos bairros.
A Esmola é uma escola onde se aprende as tácticas para ter algo para comer. A zunga zunga até nos dias proíbidos para tal de acordo o Decreto Presidencial.
Onde vamos nós? Há rumores de pessoas que nada têm para comer. Se com 500 kwanzas dia não se consegue. E mais nesta fase que os " bisnu " estão desbisnados. A luta pela sobrevivência é árdua.
Pessoas que andam de cima para baixo pedindo ajudinhas. As panelas cozinharam madrugada e apagaram antes do sol nascer.
É hora de se refazer as polìticas públicas. Senhores "nguvulos". Sair do papel para se contextualizar de casa em casa do pacato cidadão.
Agricultura é a base do desenvolvimento. Que dizer dessa toda extensão territorial que pode nos proporcionar mantimentos!
Vamos exercer a solidariedade, sim, aprendida nas aulas de Educação Moral e Civica (EMC), a caridade ensinada pelo Cristo e a finalidade incutida pelo Estado na Carta Magna.
Um povo sem poder de compra contradiz o velho texto " Angola é um país rico e belo ". O povo não precisa as vezes caviar mas, pelo menos que não falte arroz com feijão como nos últimos dias.
Precisamos repensar o modus vivendu desta nação com paixão e amor ao próximo. A Economia deve dominar nas nossas vidas positivamente. Seremos uma nação forte se haver um prato de comida casado com as três refeições diárias.
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