Por: Leal Mundunde
O primeiro ministro do governo sombra da Unita, Raul Danda afirma qus existe motivos para se temer que a qualquer momento possa ocorrer uma modificação súbita na evolução da propagação da Covid-19 em Angola.
Raúl Danda diz que o risco da pandemia em Angola, "mantém-se muito elevado e o alerta vermelho intenso deve ser mantido, não devendo as autoridades e os cidadãos baixar a guarda".
Com base a esta realidade, o político sugere algumas medidas para se reverter o quadro, com realce a incrementação e diversificação das campanhas de sensibilização com fim de levar às populações conhecimento adequado sobre o Covid-19, bem como educar para a prevenção da doença, "refinando e adaptando para cada contexto as mensagens a transmitir".
"Diversificar neste caso os mensageiros em vez de limitar a selecção a determinados espaços políticos e culturais", são outras medidas que o primeiro ministro do governo sombra da Unita propõe.
Raúl Danda acha que é fundamental que se envolva neste processo os líderes políticos de diferentes "matrizes" que gozam de confiança por parte da população, não esquecendo as autoridades tradicionais para desenvolverem acções junto das comunidades.
Para o sucesso deste processo, o também deputado Assembleia Nacional sugere as autoridades que se desdobrem nos esforços para garantir os serviços básicos de água e saneamento, até na mais recôndita periferia.
" É necessário pensar em assistência social às franjas mais carenciadas de modo a desencorajar deslocações desnecessárias das pessoas", acresceu.
EMPRESAS
O primeiro Ministro do Governo Sombra da UNITA, Raúl Danda diz que as emprensas em Angola estão a sofrer com os efeitos económicos e financeiros por força da declaração do estado de emergência, anunciado recentemente pelo Presidente da República , João Lourenço.
Raúl Danda garante que em função deste paradigma, as empresas precisam do "suporte do Estado para a sua sobrevivência, bem como para manter os postos de trabalho e o pagamentos regular dos salários".
O político do maior partido da oposição, sugere urgência por parte do Estado no sentido de aplicar medidas de liquidez na economia, "financiando as empresas através da banca, com períodos de carência e juros bonificados, para que possam fazer face às dificuldades que neste momento enfrentam e que se podem agravar".
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