Por: Leal Mundunde
PORTAL MUNDUNDE ONLINE ANGOLA
A Direcção da Rádio Despertar considera falsas as acusações do
representante do Núcleo do Sindicato dos Jornalistas Angolanos desta estação radiofónica, João Walter dos Santos, proferidas esta quinta-feira, em Luanda.
João Walter dos Santos, afirmou em Conferência de Imprensa, que nove profissionais desta estação radiofónica ameaçam apresentar, está sexta-feira, queixa crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a direcção da Rádio Despertar.
Em causa desta decisão, está o alegado incumprimento do pegamento dos salários há três meses, bem como, a falta de condições de trabalho e despedimento sem aviso prévio, por supostamente terem reivindicado os seus ordenados.
Em comunicado assinado pelo Director Geral da Rádio Despertar, Emanuel Malaquias, refere que não são "também verdadeiras as acusações segundo as quais os jornalistas têm de pertencer ao Partido UNITA para ascenderem a funções de destaque, facto que se pode constactar muito facilmente dentro da Redacção da instituição. O Jornalista António Festos por exemplo, sem nenhum vínculo com o referido partido, é o Editor-chefe desta estação emissora".
A Direcção da Rádio Despertar , de acordo o Comunicado, não despediu nem tem no seu horizonte temporal imediato o despedimento de jornalistas ou funcionários administrativos e promete o pagamento dos salários em atraso, a partir de cinco de Novembro.
A Direcção da Rádio Despertar acusa o Jornalista João Walter dos Santos que o seu posicionamento tem motivações partidárias, pelo facto de, inúmeras vezes, "ter ostentado em plena redacção a sua hostilidade contra o maior partido na oposição".
"De salientar que enquanto representante sindical o referido jornalista recusou-se, permanentemente, a sentar-se à mesa de negociações com esta Direcção e enveredou pela utilização de piquetes de greve, sem nunca ter apresentado um caderno reivindicativo como manda a lei. O que denota falta de preparação para a função sindical e má Fé na abordagem das suas reivindicações", garante a Direcção deste órgão de Comunicação Social privado do país.
Relativamente a suposta suspensão do Jornalista João Walter dos Santos , a Direcção da Rádio Despertar, refere que este profissional foi convidado a abandonar as instalações por alegadamente pretender constituir "um piquete de greve dentro do espaço laboral sem aviso prévio a quem de direito".
Num outro Comunicado a que o Portal Mundunde Online Angola teve acesso, assinado por mais de 30 profissionais da Rádio Despertar, com destaque a
Abelardo Benjamin, Adérito Pascoal, Agostinho Kayola; António Festos; Claudio Emanuel(KING); Fabio Barros, Maria Do Carmo, Gonçalves Vieira, Horácio Dos Reis, René Bombástico José Magalhães, Joaquim Ribeiro e Queiroz Chiluvia, consta que tomaram contacto com a informação, por intermédio da comunicação social.
Segundo os profissionais da Rádio Despertar que assinaram o Comunicado, os dois Jornalistas que marcaram presença na Conferência de Imprensa, "foram politicamente instrumentalizados com propostas de trabalho e promessas de dinheiro".
"Esclarecemos que a actuação destes falsos sindicalistas não teve qualquer ligação, instrução ou articulação com o colectivo de trabalhadores da Rádio Despertar, que a ela é completamente alheio. Não somos representados por estes senhores e nem tivemos conhecimento desta lastimável prática de venda de consciências", lê-se no Comunicado que o Portal Mundunde Online Angola, teve acesso esta sexta-feira.
Comentários
Enviar um comentário