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Luanda tem estado a verificar aumento da criminalidade, principalmente em zonas periféricas, segundo Armando Marques formado em Ciências Económicas e Jurídicas, tendo apontado a falta de ocupação como um dos factores.
Recorrendo aos últimos acontecimentos, o também considerado Observador Social, diz que abordar sobre este facto na capital do país, é falar de um problema que "há muito tempo tem sido dificil de lidar com o mesmo e afecta a sociedade", provocando insegurança pública.
Com esta realidade descrita, a fonte do Portal Mundunde Online Angola, afirmou por outro lado, que esta situação pode inibir a vontade de algumas pessoas de continuarem a circularem até onde puderem e exercerem os seus afazeres com segurança.
"Quando nos encontramos diante de um país, em que não há emprego para os jovens, gera falta de ocupação e a falta de ocupação origina frustração e a frustração provoca raiva e a raiva gera ódio e o ódio gera um sentimento de inutilidade e este sentimento de inutilidade faz com que os jovens sintam-se que estão a mais na sociedade e não precisam deles", referiu Armando Marques, quanto questionado sobre as principais causas da criminalidade em Luanda.
Para se reverter o quadro, disse que é importante ocupar os cidadãos, ensina-los oficios que os ajudarão a contribuir para o desenvolvimento do país.
A população, recomendou a cultura de denúncia as autoridades competentes de modo a que se resolvam o problema que tem estado a colocar a vida dos indivíduos em risco.
Armando Marques formado em Ciências Económicas e Jurídicas, recomenda a Polícia Nacional no sentido de continuarem a manter o sigilo no acto de denúncia para que a população sinta-se segura no processo de colaboração ao combate a criminalidade.
No que tange aos casos de criminalidade em Luanda, mais um caso ocorreu esta semana. Desta vez, foi no bairro Kapalanga, no município de Viana, onde um grupo de supostos marginais foram detidos depois de terem roubado um milhão e quinhentos mil kwanzas, da cantina de um cidadão maliano.
O facto foi divulgado na Rede Social facebook, da Polícia Nacional.
Recordar que em Agosto deste ano, em conferência de imprensa, o director nacional de Operações e Segurança Pública da Polícia Nacional, Comissário Orlando Bernardo, avançou que este órgão do Ministério do Interior vai aumentar o patrulhamento "auto e apeado", para que haja até dezembro a redução significativa dos níveis de criminalidade no país.
As acções serão desencadeadas em colaboração com os agentes do Serviço de Investigação Criminal(SIC).
O director nacional de Operações e Segurança Pública da Polícia Nacional, Comissário Orlando Bernardo, na conferência de imprensa esclareceu que os homicídios voluntários, ofensas corporais, violações sexuais, roubos e furtos, são os principais crimes cometidos no país e que tem deixado preocupado os agentes da "farda azul".
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