2ª edição
Artigo de opinião de Josimar Agostinho Onjango
PORTAL MUNDUNDE ONLINE ANGOLA
No dia 28 de Janeiro de 2015, a Televisão Pública de Angola, emitiu um episódio, da telenovela Jikulumessu, onde ocorreu o afamado "primeiro beijo gay" da Televisão angolana. Os perpretores de tal feito foram os actores Pedro Hossi e Elialzio Almeida.
Essa teledramaturgia foi pensada por José Paulino dos Santos, seu nome artístico Coréun Dú. Tal novela foi feita pela Empresa Semba Comunicação, criada em 2006, o dono da Semba é Coréun Dú.
Na altura, vários sectores da sociedade angolana levantaram a sua indignação, incluindo eu, chegando a fazer uma publicação, contra o facto engendrado por Córeun Du e a Semba, uma das Empresas que, de 2007 até 2017, ganhavam 17 milhões de dólares anuais na gestão do segundo canal da Televisão Pública.
Diante da repercussão do beijo gay, a Semba Comunicação fez um comunicado onde utilizou as seguintes expressões: algumas imagens emitidas podem ter ferido suscetibilidade e algumas pessoas podem tê-las considerado impróprias. Foi assim que a Semba tratou a maior parte da população angolana, cristã e com princípios culturais africanos. Chamou de sensíveis, temos sensibilidade muita, quer dizer deveríamos achar normal homem com homem se beijar, que temos apenas que ignorar o que pensamos o que sentimos.
Anos antes, em 2012, Coréun Dú, também já havia, por meio de uma outra novela, explorado a homossexualidade, precisamente o lesbianismo. Colocou a personagem Luena, interpretada por Edusa Chindecasse, e Tchisola, a actriz Marta Faial em cenas de namoriscos na Windeck.
Numa entrevista, ao blog da novela Windeck, a actriz angolana Edusa chegou a dizer, cito, "é um processo civilizatório. Tem que ser feito aos poucos".
Mas será que nós, filhos e filhas de Angola, somos incivilizados? Será que o que vem de fora é que é civilização? É por isso que a Semba Comunicação de Córeun Du arroga-se a atropelar os nossos valores culturais?
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Artigo de opinião de Josimar Agostinho Onjango
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No dia 28 de Janeiro de 2015, a Televisão Pública de Angola, emitiu um episódio, da telenovela Jikulumessu, onde ocorreu o afamado "primeiro beijo gay" da Televisão angolana. Os perpretores de tal feito foram os actores Pedro Hossi e Elialzio Almeida.
Essa teledramaturgia foi pensada por José Paulino dos Santos, seu nome artístico Coréun Dú. Tal novela foi feita pela Empresa Semba Comunicação, criada em 2006, o dono da Semba é Coréun Dú.
Na altura, vários sectores da sociedade angolana levantaram a sua indignação, incluindo eu, chegando a fazer uma publicação, contra o facto engendrado por Córeun Du e a Semba, uma das Empresas que, de 2007 até 2017, ganhavam 17 milhões de dólares anuais na gestão do segundo canal da Televisão Pública.
Diante da repercussão do beijo gay, a Semba Comunicação fez um comunicado onde utilizou as seguintes expressões: algumas imagens emitidas podem ter ferido suscetibilidade e algumas pessoas podem tê-las considerado impróprias. Foi assim que a Semba tratou a maior parte da população angolana, cristã e com princípios culturais africanos. Chamou de sensíveis, temos sensibilidade muita, quer dizer deveríamos achar normal homem com homem se beijar, que temos apenas que ignorar o que pensamos o que sentimos.
Anos antes, em 2012, Coréun Dú, também já havia, por meio de uma outra novela, explorado a homossexualidade, precisamente o lesbianismo. Colocou a personagem Luena, interpretada por Edusa Chindecasse, e Tchisola, a actriz Marta Faial em cenas de namoriscos na Windeck.
Numa entrevista, ao blog da novela Windeck, a actriz angolana Edusa chegou a dizer, cito, "é um processo civilizatório. Tem que ser feito aos poucos".
Mas será que nós, filhos e filhas de Angola, somos incivilizados? Será que o que vem de fora é que é civilização? É por isso que a Semba Comunicação de Córeun Du arroga-se a atropelar os nossos valores culturais?
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