Por: Leal Mundunde
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O Psicopedagogo Alcides Chivango revela que 70 por cento das escolas públicas, em Luanda não estão em condições para arrancarem com as actividades lectivas, a partir do próximo mês.
As aulas regressam depois de serem suspensas em Março, em função do aumento dos casos positivos da Covid-19, em Angola.
Para a reabertura das actividades lectivas, a criação de condições de biossegurança são obrigatórias, bem como o uso de máscaras, como têm recomendado as autoridades governamentais.
Em relação a este assunto, segundo as constatações do Psicopedagogo Alcides Chivango, em algumas instituições de ensino, não observou água corrente ou seja, encontrou "alguns baldinhos", com este liquido precioso.
"Imaginemos uma escola que vai receber 300 alunos, com um baldinhos de água!
Fui aos quartos de banho, estão todos sujos e fechados", exclamou e lamentou a situação encontrada, tendo acrescido que as carteiras estavam danificadas e sem manutenção.
Analisando as instituições de ensino privadas, em Luanda, o Psicopedagogo Alcides Chivango disse que no geral reúnem as condições para acolher novamente os alunos em Outubro, comparando com as do estado.
"Eu não vou meter o meu filho em escolas públicas sem condições para depois apanharem doenças e mandarem parar", afirmou Alcides Chivango, em declarações recentemente a Rádio Ecclésia, em Luanda.
O também docente, denunciou que na capital do país, há escolas cujas janelas estão destruídas e como alternativa, os seus responsáveis fecharam com blocos, dificultando assim, a respiração e recorda que "precisamos de arejar" e nos protegermos da Covid-19.
O processo de ensino-aprendizagem deve favorecer a todos e " a Covid-19, nos alertou que as nossas coisas estão mal", acresceu.
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