FONTE: JORNAL O PAÍS
O líder-fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, afirmou que os pastores angolanos que se rebelaram contra a liderança brasileira estão amaldiçoados e vão descer “à sepultura mais cedo do que possam imaginar”.
Numa chamada videoconferência, transmitida pelo canal televisivo Fé TV, propriedade da IURD, às 16 horas de Sábado, o líder disse acreditar que os acontecimentos na Universal em Angola têm as impressões digitais do bispo dissidente João Leite, antigo responsável do trabalho evangelístico no país.
Falando para três pastores angolanos acompanhados pelo bispo Honorilton Gonçalves, actual responsável da IURD em Angola, Edir Macedo lembra, porém, que o antigo líder da IURD no país foi afastado da obra por, alegadamente, ter cometido o pecado de adultério.
O “homem de Deus” sustenta a sua tese alegando que João Leite prometeu, por via de um telefonema a um amigo seu, guerrear contra o responsável da IURD em Angola.
Uma outra figura que não foi poupada na videoconferência de Sábado foi o antigo vice-presidente da Igreja, João Bartolomeu.
Sobre este, Macedo argumentou que aquilo que lhe chegou como informação (ao Brasil) é que ele se tinha desviado dos ensinamentos da Bíblia e da igreja.
Voltando novamente à questão dos pastores “rebeldes” angolanos, o líder de um dos maiores movimentos religiosos do mundo considera ser normal que situações desta natureza ocorram no seio da igreja, até porque é dirigida por homens, mas ai “daquele por quem tais escândalos acontecem”, adverte.
Bastante incisivo nas críticas, e sustentando-as em pressupostos bíblicos, o líder mundial da Igreja Universal do Reino de Deus, que recordou o período de conflito armado em que os primeiros missionários chegaram a Angola.
Avisa os pastores angolanos que ele não é “dono da igreja, o é, sim, o Espírito Santo. Logo, quem se rebelou fê-lo contra a terceira pessoa da Santíssima Trindade: (…) São raças de víboras”.
O bispo Edir Macedo refere que os pastores contestatários agiram desse jeito porque não se
quiseram sujeitar à disciplina imposta pela IURD, tendo, por isso, enaltecido o facto de alguns pastores angolanos não se terem juntado aos que classifica de “rebeldes”.
Comentários
Enviar um comentário