Por: Leal Mundunde
Os pssageiros que chegaram este sábado, da África do Sul, um dos países afectados por COVID-19, foram autorizados a estarem em quarentena domiciliar.
A confirmação foi feita pela ministra da saúde, Sílvia Lutucuta, que orientou-os a permanecerem em casa e caso a população souber de alguém que não esteja a respeitar as medidas orientadas pelas autoridades, que denuncie ligando no terminal 111.
A ministra reforçou calma por parte da população e garante que o executivo continua a trabalhar no sentido de controlar a situação.
Para além dos cidadãos vindos da África do Sul, o país recebeu sábado passageiros provenientes de Lisboa e Porto( Portugal) e segundo informações estão integrados em dos centros de quarentena criado pelo governo angolano.
Os voos chegaram numa altura em que o decreto legislativo presidencial provisório sobre o covid-19, assinado pelo Presidente da República, João Lourenço entrou em funcionamento sexta-feira, 20 de Março. "São suspensos...todos os voos comerciais e privados de passageiros de Angola para o exterior e vice versa por 15 dias, prorrogáveis por igual período de tempo em função do comportamento do Covid-19", lê-se no documento.
No decreto presidencial, o executivo proibiu ainda "a realização de eventos públicos como cultos religiosos, actividades culturais, recreativas, desportivas, políticas, associativas, turísticas, privadas e de qualquer outra índole, com a aglomeração de mais de 200 (duzentas) pessoas".
Neste âmbito, a ministra da saúde, Silvia Lutucuta garantiu este sábado que invés de 200 pessoas, face ao registo dos primeiros casos positivos do covid-19 em Angola, serão permitidas aglomeração de 50 pessoas no máximo desde que sejam criadas as condições no local.
Até ao momento, o país regista dois casos positivos de Covid-19. São dois cidadãos angolanos que chegaram de Potugal no período de 17 e 18 deste mês.
Este domingo, a Directora Nacional de Saúde Pública, Helga Freitas revelou que sobre os dois casos notificados de Covid-19 em Angola, a Organização Mundial da Saúde(OMS) já foi notificada, de igual modo os países em que os pacientes estiveram: Portugal, Holanda e Estados Unidos de América.
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