Artigo de Leal Mundunde
Há dois anos escrevi um poema que fala deste continente. Neste poema, faço uma reflexão profunda do continente africano e aproveito para deixar soluções que podem contribuir para o seu desenvolvimento... https://mundundeonline-angola.blogspot.com/2019/09/blog-post_77.html?m=1
África meu berço, continua a ser um continente com povos acolhedores, com esperança profunda no futuro, mas com desigualdades profundas que deixam-me bastante enfurecido.
Observamos um continente onde uns preferem investir no exterior do que nos seus próprios países. Temos indivíduos que se apropriam do que é comum e esquecem-se dos demais que alimentam-se de migalhas ou quase nada.Esquecem-se do futuro...
Aqui, há crianças que morrem a fome e sem assistência médica e medicamentosa. Até a educação em muitos países de África está doente e a saúde necessita de uma verdadeira educação.
Alguns dos países de referência em África, apostam com mediocridade no sistema de ensino. Esquecem-se que estes excluídos de um ensino sem a qualidade que se espera, podem ser ou serão os futuros líderes ou governantes de África!
Observamos, cidadãos que apostam na destruição dos seus semelhantes, esquecendo-se que o mesmo pode acontecer consigo no futuro e o seu fim será nefasto.
Pensar diferente, não dá o direito de muitas vezes sermos declarados inimigos, pois a diversisade faz-nos crescer e sermos indivíduos melhores.
Há indivíduos que apoiam o terrorismo para a destruição de África. Nos organizemos pois muitos países estrangeiros estão aguardando um pequeno deslize para cumprirem com o seu plano: Destruir-nos e observarem a nossa tristeza, para continuarem com a escravatura moderna e tornarem-nos dependentes e pensarmos que são maiores e melhores do que nós.Aliais já tem ocorrido.
Espero deixar uma África onde a governação não seja vista única e exclusivamente com as cores políticas, onde haja abertura aos que têm vontade de contribuírem para o desenvolvimento da maioria; uma África onde as populações tenham a liberdade de manifestarem-se livremente sem que as forças da ordem usem a força. Uma África onde os manifestantes tenham a capacidade de respeitar o que está plasmado na Carta Magna, uma África onde os governantes deixem as cadeiras não de forma coersiva ou quando efectuarem a viagem para a terra dos pés juntos...
Pensemos em uma África diferente dos interesses do ocidente. Pensemos em uma verdadeira África para os nossos sucessores. Pensemos em uma África mais unida onde os nossos problemas sejam resolvidos por nós e apostemos em um continente industrializado e que se beneficie dos bens que nela existe.
Vamos estar unidos para implementarmos a chamada paz autêntica no continente.
Espero deixar uma África melhor para os meus netos, pois para os meus filhos ainda tenho muitas dúvidas, porque continuam a testemunhar esta pobre realidade, da ganância, desigualdades profundas, corrupção, nepotismo, bajulação, ensino débil, saúde precária e tantos outros problemas que impedem o desenvolvimento do meu continente.
Seremos melhores, quando implementarmos os discursos lindos na prática e pensarmos em políticas públicas com impacto na vida do cidadão, políticas que sejam inclusivas.
Em fim, a missão é deixarmos uma África melhor do que encontramos.
Esta é mais uma reflexão sobre o meu continente e brevemente trarei mais um artigo sobre o berço da humanidade.
Leal Mundunde
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