Na foto: Félix Pingo e Zeferino Ben
Por: Redacção Mundunde Online Angola
Músicos angolanos dizem estar preocupados com a mensagem que está a ser passada actualmente em algumas músicas por parte dos seus colegas, acusando-os de estarem mais preocupados com a fama e o imediatismo.
O musico M Lokua afirma que certos fazedores da música perderam o bom senso, pois garante que estão mais preocupados com a fama.
Para o também compositor, guitarista e professor de canto, a preocupação dos músicos seria apstarem fundamentalmente no profissionalismo. “ A música muda, educa, mata e dá a vida também. É necessário saber fazer essa arte para que outros países conheçam a cultura boa dos angolanos” referiu.
zeferino Bem,músico gospel, acha que no geral a maior percentagem são músicas feitas com fins imediatos, sem alicerce. “Apenas fantasia aparente, pela letra, bit, dança, mas que não demora ir para o baú do esquecimento”, lamentou.
Com atitude de alguns artistas que estão preocupados com a fama e sem terem preocupação com que passam em suas músicas, Zeferino Ben, espera uma sociedade que está a “perder cada vez mais rápido os princípios morais e cívico”. “A música influência muito no desenvolvimento do nosso país. É necessário vermos quais contextos temos de apresentar na sociedade”, acresceu o músico M Lo Kua, que lamentou o facto de na actualidade os jovem cantores não pretenderem aprender a cantar ao vivo. O mesmo afirmou que o profissionalismo vem da responsabilidade e do conhecimento.
“Os jovens têm que procurar a exelência no canto. Isto vem de tempo, dedicação, instrução e de uma prática regular”, acresceu.
Músico há seis anos, Felix Pingo falou fundamentalmente da música gospel, tendo dito que actualmente os artistas deste estilo musical são vistos positivamente e cada vez mais têm estado a conquistar o seu espaço na sociedade e contribuindo no processo de evangelização, mas espera maior reconhecimento pelo trabalho que têm desenvolvido. “Ainda há pessoas que penssam que a música gospel só é para o óbito”.
“A primeira dificuldades é do preconceito ou buling por parte da sociedade, porque associam música gospel com passamento físico ou pregação e sermão que demora horas como vimos nas Igrejas, daí a reação da sociedade, mas graças a Deus já há artistas gospel que tendem a mudar esse ponto de vista da sociedade”, revelou Zeferino Ben.
MÚSICA INFANTIL
Um dos que manifestou-se triste com o estado actual da música infantil em Angola é o músico M Lo Kua. “ Na verdade não há muita influência para a música dos nossos pequenos e nem há muita audiência, sem se esquecer da importância” que se atribui.
O também Director Artistico de certos projectos musicais, disse que actualmente não “há uma voz sonante infantil” no país.
Questionado se os pais têm culpa nesta situação,respondeu que não , alegando que a nível dos Ministérios da Educação e Cultura não tem existido um acompanhamento e atenção nas músicas infantis. “Pode se ter talento, mas quem vai enquadrar?”,questionou.
“Há muitos adolescentes com talento mensuravél que precisam de apoios e acompanhamentos”,finalisou.
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