▪UM CUJO HERÓI ▪

Artigo de opinião de Miguel Tavares
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Um herói é uma figura arquitípica, personagem modelo que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um problema de dimensão épico.

Um herói é tipicamente coâjido por ideias nobres e altruístas-liberdade­, fraternidade, sacrifício, coragem e justiça moral.

Na língua nativa angolana "KIMBUNDU" um herói é chamado de "KILAMBA".

Nos dias 17 de Setembro, Angola menciona categoricamente um alguém como "herói"; cujo o seu heroísmo desconheço, apesar de eu, ser ainda um mancebo e ignorante no que tange as ocorrências antes da independência e no final do ano 2000.

Um herói implica ter os atributos acima citados. Por exemplo, os meus pais. Esses sim, são heróis para mim. Noto e vivêncio os sacrifícios só para que nos alimentassem e nos defendem com as suas vidas.

António A. Neto, é um herói. Dizem.
Só uma questão, o heroísmo a qual lhe é atribuído, é pelo facto do mesmo nascer nesta data ou pelo facto de tornar independente o país? Ninguém entra em acorde consigo mesmo, sem que haja oponentes.

Reza a história que houve uma reunião dos países africano, onde cada um apresentou seu partido, onde esteve UNITA, MPLA, FNLA entre outros, internacionalmente. Logo, quer dizer que Neto não esteve sozinho na luta da descolonização.

Vejamos algumas vidas decipadas, incurtadas, adiadas pelo então 《herói》. A quando de uma questão à um membro titular do partido UNITA, Alfredo Lino Kunga, fez - me a questão de mencionar alguns elementos que pelo facto de pensarem diferente foram mortos: Nito Alves, Saidy Mingas, Urbano de Castro, David Zé, e centenas de milhares de Quadros Angolanos!

Como cidadão despido da dialoga do MPLA; como tirar essa mentira do "herói" das mentes formatadas pelo nada que sabem e ao jovens vindouros?

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