O Presidente do MPLA João Lourenço, disse que os indivíduos que desviaram os recursos de Angola, actualmente estão a utilizar estes fundos para financiarem campanhas de desestabilização e intoxicação contra o país.
João Lourenço que falava esta quinta-feira, em Luanda, na abertura do oitavo Congresso Ordinário da JMPLA, que vai culminar com a eleição do novo Secretário Nacional do braço juvenil desta força política, revelou que esta campanha não é contra o Presidente da República, mas sim contra o país.
O que mais o entristece é que esta suposta campanha não está a ser movida por forças estrangeiras, nem por forças da oposição. Segundo o líder dos camaradas, esta acção está a ser protagonizada “por nacionais, aparentemente do MPLA e digo aparentemente porque não se portam como tal e que ainda têm o descaramento de falar em nome do Povo”.
“Quando eles desviaram as avultadas somas de dinheiro do nosso país repartiram com o Povo?”, questionou o Presidente do MPLA João Lourenço. Esta questão mereceu prontamente resposta dos militantes da JMPLA: “não”. “Repartiram com os jovens?”, voltou a perguntar e novamente responderam que não.
João Lourenço esclareceu aos presentes que levantou esta questão no congresso da juventude dos camaradas, alegadamente porque os indivíduos que estão a ser pagos para desencadearam a campanha mencionada, são jovens. “Estão a fazê-lo por quaisquer cem Euros, se calhar nem isso, porque aqueles avarentos também não lhes vão pagar muito mais”, referiu.
Os pronunciamentos do Presidente do MPLA já mereceram reacção do músico Puto Prata, na sua conta oficial no facebook. “Eu conheço o vosso trabalho!!! Ninguém recebeu nada. O Financiamento vem de Deus”, esclareceu o músico.
Puto Prata diz ainda que foi Deus que os deu sabedoria “para se livrar do vosso sistema” e garante que esta conversa é Antiga e que não vão recuar.
“Angola desperta. Eles são todos Marimbondos”, apela o músico Puto Prata no facebook.
A manifestação que foi anunciada por vários artistas angolanos, tem dividido opiniões, sendo que alguns afirmam ser atitude correcta para se reverter o quadro e outros, afirmam que esta acção não vai contribuir para o desenvolvimento do país.
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