A problemática do contrabando de combustível no país, conta com o envolvimento de antigos e actuais governantes, oficiais das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional, não esquecendo as autoridades tradicionais.
𝐏𝐨𝐫: 𝐑𝐞𝐝𝐚𝐜çã𝐨 𝐏𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐢𝐭𝐮𝐚çã𝐨
As províncias do Zaire e Cabinda são locais por onde passam 87 por cento de contrabando de combustível do país, um negócio lucrativo, que cresce em Angola, cujo destino tem sido normalmente a República do Congo e não deixando de parte, outros países vizinhos do território angolano.
As autoridades angolanas confirmam a participação de actuais governantes e antigos, neste negócio Ilícito que chega a causar consequências graves para a economia e segurança nacional.
O Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado garante que, no contrabando de combustível, tem mãos de oficiais das Forças Armadas Angolanas (FAA), Comissários da Polícia Nacional, bem como de outros órgãos do Ministério do Interior e não só.
Também chegam relatos de autoridades tradicionais, que facilitam o negócio Ilícito e membros das administrações municipais e governos provinciais.
Francisco Pereira Furtado, promete que os indivíduos que procedem desta forma, têm os dias contados e promete que poderão ser responsabilizados por suas acções, quer seja a nível judicial, bem como, na perca dos seus cargos e outras punições.
Recentemente, o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho denunciou que os contrabandistas considerados como indivíduos que têm força e capacidade financeira capaz de corromper quem tente impedir o seu negócio, se não se tomar medidas urgentes para o seu combate, não haverá o desenvolvimento desta circunscrição do país.
Adriano Mendes de Carvalho lamentou que no Zaire, nota-se regulamente filas longas de viaturas nas bombas de combustíveis, ultrapassando mais de duas horas e no final, recebem informações da falta deste produto, enquanto que nesta Província, circulam frequentemente vários camiões que deviam abastecer estes postos e não o fazem, desviando para outras localidades.
"Não há desenvolvimento se continuarmos nesta senda de contrabando", reforçou o governante.
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