Artigo de Leal Mundunde
Data: 22/08/2021
Regularmente observamos cidadãos que no acto da tomada de posse, para o exercício de cargos públicos, chegam mesmo ao ponto de jurar “de pés juntos”, com firmeza, que vão exercer as funções com zelo, dedicação, imparcialidade, sempre observando o que está plasmada na Constituição da República e outras normas vigentes no território nacional.
Existem ainda companheiros nossos que nesta fase tão importante, chegam ao ponto de invocar o “Santo nome de Deus”, mostrando que têm princípios Religiosos.
Apresentam projectos interessantes na primeira comunicação pública e nos primeiros encontros com os seus colaboradores, prometem melhorias significativas no sector que vão dirigir…
Garantem que vão tratar todos de igual forma, que vão despir-se das cores partidárias, para se dedicarem exclusivamente a “Nação”.
Até aqui está tudo muito bem, pois as palavras são tão lindas, lindas e lindas, que depois a prática vai provar a realidade dos factos.
Com o decorrer do tempo, conseguimos compreender que muitos não cumprem suas promessas, não servem o cidadão, mas sim, servem-se ou servem uma minoria bem identificada, enquanto a maioria, fica observando “nuvens escuras, que demoram para estarem claras”. Muitos, não tratam os demais com base aos princípios defendidos na tomada de posse: aqui começa o verdadeiro filme cujo o titulo fica ao critério de cada um…
Percebe-se que certos detentores de cargos públicos, a sua cor partidária, é ainda mais forte que o serviço a população.
Vêm ao público defender, o que na verdade não condiz a realidade, até usam bases bíblicas, para procurarem transmitir o que na não é verídico.
Testemunhamos que os “saltos altos”, ao longo do percurso, começam a surgir.
Aqui consegue-se perceber que alguma coisa não vai bem, pois, para quem tem “olhos de ver”, compreende que na sua acção há interferência de forças externas, que antes dizia não poderem existir…
Um grande problema e grave, é observar alguns indivíduos, que procuram ao longo do desempenho das suas funções, fazer negócios consigo mesmo.
O favorecimento começa. Em primeiro lugar os seus, depois os outros. Até chegar a nós, o tempo deste companheiro ou companheira, esgotou, pois, na “calada da noite” ouviremos: Boa noite, PR exonera W e nomeia Y…
Em fim, a história parece que se repete, pois o nomeado, no geral, acaba por desenvolver acções similares…
Mas felicito aqueles, que têm compromisso com a nação, que desenvolvem suas actividades com base ao profissionalismo, com a lei, com base ao que juraram na tomada de posse.
A estes, “retiro o chapéu “, porque precisamos pensar “país”: o presente e o futuro dos nossos semelhantes.
Deixar um mundo com marcas positivas, deve ser uma meta de todos…
JURAR…TODOS PODEM O FAZER…E A PRÁTICA O QUE DEMONSTRA?
Obrigado!
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