EDUCADOR SOCIAL AVALIA NEGATIVAMENTE TRABALHO DA POLÍCIA NACIONAL

Agentes da Polícia Nacional

Por: Leal Mundunde
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O Educador Social, Eleazar Rangel considera débil  o desempenho actual  dos agentes da Polícia Nacional, alegando que não tem  correspondido  ao seu verdadeiro papel.

Eleazar Rangel revelou que dentro das suas constatações, a  Polícia Nacional tem servido de "amparo dos sem empregos e por outro lado, tem se imprimido uma fraca pedagogia, o que torna o seu desempenho ineficiente e ineficaz".

Para o nosso entrevistado,  os  agentes têm de ser moldados frequentemente para a melhoria dos serviços que prestam a sociedade e recomenda as autoridades a reverem o processo de formação dos "homens da farda azul", para que se reverta o quadro actual, que classifica como débil.

Questionado se a área de Educação Moral  e Cívica nas Esquadras da Polícia Nacional, seria uma opção ideal para ajudar os efectivos a cumprirem suas actividades com Zelo e dedicação, respondeu, que não há " dúvidas dos efeito positivos que dariam à Polícia Nacional a respectiva  área".
"Ela ajudaria nos variados domínios do saber ser, estar e agir", acresceu.

Educador Social Eleazar Rangel

A nossa fonte reconheceu que os agentes da Polícia, são cidadãos ou pessoas como nós, e são susceptíveis  a falhas.

"Pode dar-se o caso que o cometimento dos vários erros ou crimes,  sejam motivados por cidadãos civis (e aqui chama-se a atenção da sociedade no sentido de respeitar a autoridade), mas não é motivo suficiente que justifique a acção", actual de certos efectivos  deste órgão do Ministério do Interior, que chegam em alguns  casos a resultar em morte de populares.

Perante  acção negativa de um agente da Polícia Nacional, desencoraja a sociedade a reagirem com violência, "nem contra o polícia, nem contra a esquadra policial", a fim de  evitar caos.

"A população deve manter a calma, se der para socorrer o ferido, faça com toda urgência. Caso não, comparticipem a uma esquadra mais próxima para fazer queixa e deixar que sejam seguidos os procedimentos e o autor venha ser responsabilizado", acresceu.

Em linhas gerais, reafirmou que  a tarefa da Polícia Nacional não é fácil, "é um trabalho do qual todos cidadãos, devem respeitar e colaborar e os agentes devem cuidar dos cidadãos e inspirar segurança".

O Educador Social formado no Instituto de Ciências Religiosas de Angola( ICRA), exorta os efectivos da Policia, agirem de forma pedagógica e não se limitarem na apreensão, excepto nos casos de flagrante delito e, ou crimes contra a segurança das pessoas.

"Lembrar sempre que o seu valor não está na cor, nem no peso das fardas e sim em servir a comunidade, do qual jurou proteger",finalizou.

NÚMERO "UM" DA POLÍCIA RECONHECE ERROS DE ALGUNS EFECTIVOS E PEDE DESCULPAS

O Comandante-Geral da Polícia Nacional , Comissário-Geral, Paulo Gaspar de Almeida lamentou recentemente, em Luanda,  os erros cometidos  por alguns agentes da corporação, que tem levado a morte de vários cidadãos a nível do país.

 Em nome  dos efectivos da Polícia Nacional,  Paulo  de Almeida pediu publicamente desculpas  pelos erros e actos "indecorosos que alguns  têm vindo a praticar" nos últimos tempos, alegando que os responsáveis destas acções serão responsabilizados civil, criminalmente e pode  culminar até a expulsão dos mesmos.

"É preciso que os problemas sejam resolvidos conversando e não buscando soluções hostis e ofensivas que podem levar a situações desastrosas", referiu o Comandante-Geral da Polícia Nacional , Comissário-Geral, Paulo Gaspar de Almeida.

Ao longo da sua intervenção, Paulo Gaspar de Almeida afirmou que  deve haver intercâmbio com a população, para a manutenção da ordem e tranquilidade pública.

Segundo o número "um' da Polícia Nacional, a instituição que dirige é uma organização  de bem servir e garante que  todos têm a missão de construir este país com harmonia, independentemente das cores partidárias.

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