Artigo de opinião de Josimar Agostinho Onjango
PORTAL MUNDUNDE ONLINE ANGOLA
1ª edição
Aconteceu no sábado, dia 18 de Agosto de 2018, era mais um dia dos debates. Actividade realizada pelo Instituto Mosaiko, sempre com temas e abordagens que roçam ao apoio à coisas contrárias aos princípios aos quais a nossa Igreja, a qual estão filiadas, precisamente, reprova. Fui lá, mais uma vez, mesmo sendo um grande pecador, dar a minha voz em defesa da reta razão, em defesa dos valores do Evangelho.
Naquele dia, Cidadania em Debate, o tema era "Arte: construtora de pensamento crítico", a prelectora seu nome Aline Frazão.
Aquilo para chegares, destino é Estalagem, lá pegas uma moto que te deixa no portão da Sede do Instituto Mosaiko.
Ao entrares vês um bebedouro, disponível para quem tiver a necessitar, do outro lado pode haver uma mesa com livros de temas ligados à questões sociais, maior parte sobre os afamados Direitos Humanos.
Tem um onjango onde os presentes sentam-se, os bancos de cimento feitos no perímetro com dois níveis, tem um aparelho de som com um microfone, no qual está embutido um gravador, porque partes das interacções passam no, sábado a seguir, programa que têm na rádio de Confiança.
A convidada, Aline Frazão, falava, a audiência ouvia. Chegou uma parte ela disse, em termos aproximados:
- Se ela quer namorar com outra mulher, deixa, é normal.
Eu neguei em voz em alta:
- Não, não, não. Como assim é normal?
Todos viraram os seus olhares para mim. Continuei:
- Isso de mulher namorar com mulher, casar com mulher, não é normal e não é daqui.
Entre os ali vozearam apoiando-me:
- É verdade, é verdade, não é normal, não é daqui.
A Aline, a cantora, insistiu:
- Mas deixa. Ela é quem sabe.
Eu:
- Não. Isso não é daqui. Não existe nenhuma cultura africana que vê com bons olhos isso.
Mais alguns, sentados naquele círculo, concordaram comigo.
Uma da plateia, do Onjango Feminista, foi em defesa:
- Tem si uma tribo no Gana que aceitam essa relação.
Eu:
- Mas será que faz sentido? Estão a trazer essas coisas de fora. Qual é o nome da tribo? Diz?
A, como gostam de se chamar, activista, não respondeu.
A Aline lançou-me uma pergunta:
- Como te chamas?
Eu:
- Josimar.
Ela:
- Josimar, estás a ser o José Eduardo dos Santos.
Os presentes puseram-se a rir.
Ela:
- Estás a ser o José Eduardo dos Santos, o Zé Du.
No meu coração: eu não tenho nada que ver com o pai do Córeun Du.
Eu:
- Por não concordar com a tua ideia? É por isso?
Ela continuou a sua moderação do tema. Momentos depois notei mais uma incongruência, quando ela disse que não existe verdade, que depende de cada um, tentei mais pedir a palavra, não estavam a me autorizar a falar. A Aline Frazão é do Onjango Feminista, uma organização que promove o aborto e a união entre pessoas do mesmo sexo em Angola.
Obs.Próximo artigo quinta-feira, no Portal Mundunde Online Angola
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