Por: Leal Mundunde
O Inspector Geral da Saúde, Miguel de Oliveira disse recentemente em Luanda, não existirem motivos para se suspenderem os voos ou viagens para a China, país afectado com o surto do Coronavírus.
As últimas notícias postas a circular, indicam que morreram na China desde o início do Coronavírus, mais de 300 pessoas. Perante esta situação, vários governos têm estado a criar mecanismos para a retirada dos seus cidadãos naquele país asiático.
No caso de Angola, o Inspector Geral da Saúde garante que o Estado angolano vai "continuar a gerir e a acompanhar a informação e na medida que, eventualmente, houver uma situação que fuja do controlo teremos de aumentar e aprimorar as medidas".
"Estamos a fazer o rastreio no principal ponto de entrada, que é o aeroporto internacional 4 de Fevereiro" avançou Miguel de Oliveira em Conferência de Imprensa, tendo reforçado que o país não identificou nos últimos dias cidadãos que tenham sintomas da doença, "mas equipas continuam no terreno para continuar a monitorar a situação".
Esta questão já mereceu reação da UNITA , maior partido da Oposição em Angola que defende o repatriamento dos cidadãos angolanos residentes na China para se evitar que o pior aconteça.
Para o deputado Raúl Danda e primeiro Ministro do Governo Sombra do Galo Negro, têm estado acompanhar os apelos "veementes e desesperados lançados por cidadãos angolanos na China, mormente os nossos estudantes que se encontram em Wuhan”, pelo que recomenda intervenção urgente do governo de modo a salvaguardar a saúde dos angolanos residentes na China.
“Ficamos estupefactos, pasmos, boquiabertos quando o Ministério da Saúde vem a público minimizar o problema, chegando a afirmar, como ouvimos todos ontem, que as ligações aéreas de e para a China vão mesmo continuar”, lamentou o político que já foi vice presidente da Unita.
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