Por: Leal Mundunde
O Presidente da UNITA Isaías Samamuva, durante o seu último discurso como líder desta força política, proferido na abertura do décimo terceiro congresso do Galo Negro lamentou a situação socioeconômica que o país enfrenta.
Isaías Samamuka disse que há sabotagem as iniciativas do Presidente da República, João Lourenço, alegando que não existe patriotismo, nem coesão no seio do MPLA.
Para Samamuka que deixará de ser o líder da UNITA a partir de sexta-feira com a nomeação do novo Presidente dos "maninhos", garantiu que o país não anda "os preços sobem todos os dias, os trabalhadores estão a ser despedidos todos os dias, o Estado não consegue assegurar sem rupturas o essencial da prestação de serviços públicos e dos serviços sociais".
Com esta realidade apresentada por Isaías Samakuva, "Angola chegou, assim, ao fim de um ciclo", tendo acrescido que chegou ao fim o ciclo "do MPLA".
Segundo o político que lidera este partido há 16 anos, Angola está preparada para entrar em uma nova etapa, "o ciclo da UNITA", baseada na consolidação da democracia e do Estado de direito para fazer renascer novas gerações.
Dirigindo-se ao candidatos a sua sucessão, disse que nenhum é maior que a UNITA, tendo avançado que no congresso que teve o seu início esta quarta-feira, 13, é uma ocasião adequada para se reverter o quadro que "ensombrou o passado da organização política" e que este conclave deve servir de um ambiente de reconciliação interna e da reunificação desta força política fundada por Jonas Savimbi.
Para Samakuva, o bom líder é humilde e os candidatos não são chefes dos demais membros do partido e estes devem obediência aos estatutos e aos órgãos superiores da direcção".
Recordar que o novo Presidente da UNITA vai ser conhecido sexta-feira, no último dia do décimo terceiro congresso do Galo Negro.
José Pedro Matchiungo, Raúl Danda, Alcides Sakala, Abílio Kamalata Numa e Adalberto Costa Junior.
"Patriotismo, Coesão e Cidadania" é o lema deste evento que decorre em Luanda.
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